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Culinária do Tibete

A culinária do Tibete caracteriza-se pelas duras condições ambientais que marcam as grandes altitudes (mais de 4.500 metros) do Tibete, fazendo com que os ingredientes de seus pratos tenham um alto valor energético, assim como abundante aporte proteínico.

Culinária do Irã

A Culinária do Irã pode-se considerar uma mistura diversa de características e estilos culinários provenientes de todas e cada uma de suas províncias e regiões. Muito apreciado na gastronomia desse país é o caviar, conhecido internacionalmente.

Culinária do Afeganistão

A Culinária do Afeganistão é simples. Entre os pratos típicos estão o rush, a carne de cordeiro com dahl (pequeno cereal amarelo) em seu caldo, ou com quiabo; a cirtica, espeto de frango ou de carne vermelha; o pulau, arroz feito com pedaços de carne e passas; e a shorua, frango com pedaços de pão molhados no curry. Os homens comem na sala, onde nunca se vêem mulheres.

A cada visita, por mais breve, é obrigatório sorver o chá preto com leite ou a infusão de erva doce importados do Sri Lanka. Se for hora da refeição, é imperdoável ofensa não se juntar aos moradores sentados num tapete ou esteira, ao redor de uma toalha sobre a qual se colocam as tigelas. Come-se com a mão e com a ajuda de pedaços de um pão(nan) no formato do sírio (porém maior e assado à lenha); a bebida é o shumlê, um leite ralo e azedo, muitas vezes servido numa única caneca grande, que passa de mão em mão.

Alguns pratos típicos:

  • Sheer yakh (sorvete afegao)
  • Kishmish Panir (queijo com passas)
  • Firnee
  • Rote (pão docea fegão)
  • Bolaanee,
  • Cilantro chutney
  • Salaata (afegão salada)
  • Sabzi (Espinafre)
  • Challow (arroz branco)
  • Dogh (bebida a base de Iogurte)
  • Iogurte molho
  • Kofta Challow
  • Buraani Bonjon


Fonte: Wikipédia

Culinária da Ásia

A culinária asiática é um termo algumas vezes usado no Ocidente como um termo genérico para as várias culinárias da Ásia Oriental e Sueste asiático e para uma mistura de pratos baseados na combinação delas. Normalmente ela não inclui a culinária da Polinésia, Ásia Central ou Oriente Médio. Seria o equivalente a referir-se à culinária européia quando deseja-se generalizar todas as culinárias dos países da Europa.
Índice

Terminologia

No Reino Unido, o termo "culinária asiática" geralmente refere-se à cozinha do Sul da Ásia, assim como a culinária indiana, enquanto que nos Estados Unidos da América, o termo culinária asiática geralmente refere-se à cozinha dos países do Leste da Ásia (particularmente as chinesa, japonesa e tailandesa). Normalmente os termos empregados para os restaurantes especializados em culinária asiática são: "comida chinesa", "sushi" ou "comida indiana". Em particular, o termo culinária chinesa é automaticamente presumido ser a culinária chinesa americana. A autêntica culinária chinesa é rara nos Estados Unidos da América. Ela é exclusiva dos distritos urbanos com alta população de asiáticos, como por exemplo, em Chinatown.

Em grande parte da Ásia, o termo, se empregado, não inclui a culinária própria do país. Por exemplo, em Hong Kong e China continental a culinária asiática é um termo genérico para designar a culinária japonesa, coreana, tailandesa, vietnamita, malásia e culinária de Cingapura, indonésia, e culinária indiana, porém, as culinárias regionais chinesas são excluídas. Qualquer culinária regional chinesa será chamada por seu próprio nome.

Culinária árabe

Culinária da China

Culinária do Japão

Culinária do Afeganistão

Culinária do Irã

Culinária do Tibete

Culinária da Tailândia



Fonte: Wikipédia

Culinária árabe

Culinária árabe é um termo que define as diversas culinárias regionais existentes por todo o Mundo Árabe, do Iraque ao Marrocos passando pelo Egito e pelos países do Levante, entre outros. Também foi influenciada pelas culinárias vizinhas, como da Turquia, Paquistão, Irã e Índia, além dos hábitos alimentares dos berberes e de outros povos e culturas que habitavam estas regiões antes do processo de arabização cultural empreendido pelos árabes durante a chamada expansão islâmica.

Culinária da Tailândia

A gastronomia da Tailândia utiliza há séculos gafanhotos, minhocas e baratas na preparação de seus pratos mais típicos. É uma cozinha que usa manga, coco, frutos do mar, marcada por forte sabor apimentado.

Culinária do Japão

Existem várias opiniões do que é fundamental à culinária japonesa. Muitos pensam no sushi ou nas refeições formais elegantemente estilizadas kaiseki que são originárias como parte da cerimônia do chá japonesa. Muitos japoneses pensam na comida do dia-a-dia, em especial nas existentes desde antes do final do Período Meiji (1868 - 1912), ou desde antes da Segunda Guerra Mundial.

Culinária da China

A culinária da China, assim como qualquer outra gastronomia oriental, é ampla e apimentada. Bastante temperada, é famosa mundialmente.

Cultura da Ásia

A cultura da Ásia é o agregado artificial da herança cultural de muitas nacionalidades, sociedades, religiões, e grupos étnicos na região, tradicionalmente chamada um continente de uma perspectiva cêntrica ocidental, da Ásia. A região ou "o continente" são mais comumente divididos em subregiões geográficas e culturais mais naturais, inclusive a Ásia Central, a Ásia Oriental, a Ásia Meridional ("o subcontinente indiano"), a Ásia Setentrional, a Ásia Ocidental e o Sudeste Asiático. Geograficamente, a Ásia não é um continente distinto; culturalmente, houve pouca unidade ou história comum de muitas das culturas e povos da Ásia.

A arte asiática, a música, e a culinária, bem como a literatura, são partes importantes da cultura asiática. A filosofia oriental e a religião também desempenham um papel principal, com budismo, hinduísmo, taoísmo, confucionismo, islã, e cristianismo todos os papéis principais desempenham. Uma das partes mais complexas da cultura asiática é a relação entre culturas tradicionais e o mundo ocidental.

Cultura árabe
Cultura da China
Cultura da Coreia do Norte
Cultura da Coreia do Sul
Cultura do Egito
Cultura da Índia
Cultura da Indonésia
Cultura do Irã
Cultura de Israel
Cultura do Japão
Cultura da Malásia
Cultura do Nepal
Cultura do Paquistão
Cultura da Turquia


Fonte:
Wikipédia

Cultura do Nepal

A cultura nepalesa é muito diversa, refletindo as diferentes origens étinicas de seu povo. Porém como cerca de 80% da população é hinduísta, a cultura nepalesa reflete costumes, crenças e tradições hindus. Entretando a influência do budismo, cerca de 10% da população, é grande. As duas religiões coexistem e ritos hinduístas e budistas que acompanham o nascimento, o casamento e a morte sempre são praticados.

Cultura da Turquia

A cultura turca tem suas raízes nas tradições islâmicas e do Império Otomano.

Cultura árabe

Enquanto a Europa mergulhava na Idade Média, no século VI os árabes absorviam o conhecimento da antiga Pérsia em conjunto com a herança do conhecimento helênico.

Cultura da Malásia

A Malásia é uma sociedade multicultural, com malaios, chineses e indianos a compartilhar o país. Os malaios são a maior comunidade, atingindo 60% da população. São muçulmanos, falam malaio (Bahasa Melayu) e são em grande parte responsáveis pela orientação política do país. Os chineses formam cerca de um quarto da população.

Cultura da Coreia do Sul

A Coreia do Sul partilha a sua cultura tradicional com a Coreia do Norte. Ao longo da história, a cultura coreana foi influenciada pela da China. Hoje, os papéis invertem-se, com uma crescente influência coreana na China no que diz respeito à música popular, cinema, moda e aos programas de televisão (hallyu).

Cultura da Coreia do Norte

A cultura contemporânea da Coreia do Norte é baseada na cultura tradicional da Coreia, mas desenvolvida desde o estabelecimento da Coreia do Norte em 1948. Os coreanos são aptos a desenvolver uma cultura única, enquanto adotam e influenciam culturas vizinhas por 3.000 anos.

Cultura do Paquistão

O Paquistão possui uma rica e singular cultura que preserva tradições estabelecidas ao longo da história. Muitos hábitos, alimentos, monumentos e santuários são herança dos impérios mogol e afegão. O traje nacional, chamado shalwar qamiz, é proveniente de invasores nômades turco-iranianos da Ásia Central. Nos centros urbanos os trajes ocidentais são populares entre a juventude e os empresários.

Cultura do Egito

A Cultura do Egito envolve muitas nuances, de acordo com cada período histórico do país.
É impossível falar da cultura do Egito sem antes pagar um justo tributo a um factor natural que foi preponderante para o desenvolvimento da civilização egípcia em uma estreita faixa de terras cercadas por desertos: a água.

Cultura da Indonésia

As formas de cultura da Indonésia foram influenciadas por várias culturas. As famosas danças javanesas e balinesas, por exemplo, contém aspectos da cultura e mitologia hindu.

Cultura do Irã

O Irã tem uma longa história nos domínios da arte, música, arquitetura, poesia, filosofia e ideologia. Em certa época, a cultura iraniana predominou no Oriente Médio, de tal forma que o persa era considerado a língua da intelectualidade durante a maior parte do segundo milênio d.C.

Cultura de Israel

Israel possui uma cultura muito diversa devido a diversidade de sua população: os judeus de todo o mundo trouxeram suas tradições culturais e religiosas com eles, criando um caldeirão de crenças e costumes judaicos.

Cultura da Índia

A cultura da Índia tem sido formada por sua longa história milenar, geografia única, demografia diversa, absorção de costumes, tradições e ideias de regiões vizinhas. Também, a preservação de heranças antigas, formadas durante a civilização do Vale do Indo e evoluídas durante a civilização védica, a ascensão e a queda do budismo, a era de ouro, as conquistas muçulmanas e a colonização europeia.

Cultura da China

Na cultura chinesa os valores tradicionais eram derivados da versão ortodoxa do confucionismo, que era ensinado nas escolas e fazia até parte dos exames da administração pública imperial. Os líderes que dirigiram os esforços para mudar a sociedade chinesa depois do estabelecimento da República Popular da China em 1949 foi elevado na antiga sociedade e foi marcado com seus valores.

Cultura do Japão

A cultura do Japão evoluiu enormemente com o tempo, da cultura do país original Jomon para sua cultura híbrida contemporânea, que combina influências da Ásia, Europa e América do Norte. Depois de várias ondas de imigração do continente e Ilhas do Pacífico, os habitantes do Japão experimentaram um longo período de relativo isolamento do resto do mundo sob o Xogunato Tokugawa até a chegada dos Navios negros da Era Meiji. Como resultado, uma cultura distintivamente diferente do resto da Ásia desenvolveu-se, e resquícios disso ainda existem no Japão contemporâneo.

Demografia

Cidades mais populosas da Ásia

Posição    Cidade              País                   População    
1               Mumbai             Índia                   13 922 125  
2               Xangai               China                  13 481 600  
3               Karachi              Paquistão            12 827 927  
4               Délhi                  Índia                    12 259 230  
5               Istambul             Turquia                11 755 536  
6               Seul                   Coreia do Sul       10 660 532  
7               Tóquio               Japão                    8 704 569  
8               Jacarta               Indonésia               8 579 263  
9               Teerã                 Irã                         8 250 882  
10             Bangcoc            Tailândia                8 102 832

O continente asiático ocupa um espaço que corresponde a cerca de um terço de todas as terras do planeta, sendo, portanto, maior que a extensão somada de todas as Américas, ou da Europa com a África. Nessas terras vivem mais de três bilhões de habitantes, ou seja, mais da metade da população mundial, resultando numa densidade demográfica de 70 habitantes por quilômetro quadrado, aproximadamente três vezes maior que a densidade média da Terra.

Embora muito numerosa, a população asiática é mal distribuída: nas planícies, sobretudo as irrigadas pelas monções, e nas grandes cidades, as densidades demográficas são altíssimas, enquanto nas regiões desérticas, montanhosas e geladas, e mesmo em áreas de climas muito quentes, a população apresenta-se rarefeita. Países como China, Índia, Indonésia, Japão, Paquistão e Bangladesh estão entre os mais populosos da Terra, enquanto outros, como a Mongólia ou mesmo trechos setentrionais da Rússia, apresentam as mais baixas densidades demográficas do planeta.

Taxa de natalidade

Um fator que agrava o problema da má distribuição demográfica são as altas taxas de natalidade e a tendência à concentração urbana, características de todos os países subdesenvolvidos, como é o caso da maioria das nações asiáticas. Apenas alguns poucos países conseguiram sucesso em suas campanhas de planejamento familiar, reduzindo-se o crescimento populacional na China e praticamente estancando-o no Japão.

Em outros casos, a situação continua alarmante; é o que ocorre, por exemplo, com a Índia, onde a cada ano a população apresenta um crescimento vegetativo de 2,1%. Isso representa anualmente cerca de 14 milhões de crianças à espera de formação e, futuramente, de emprego. Na prática, isso se mostra economicamente impossível, o que torna ainda mais agudo o subdesenvolvimento desse e de outros países asiáticos.

Outro aspecto grave do crescimento populacional muito elevado é que ele costuma ocorrer nas áreas mais populosas, acentuando ainda mais o contraste com os vazios demográficos. Atualmente, em uma área que equivale a um quarto do território asiático, vivem 90% dos habitantes do continente, enquanto nada menos que dois quintos do território são praticamente desabitados, abrigando apenas 3% ou 4% da população total. Uma das principais razões desse fenõmeno é a urbanização.

De maneira geral, as regiões que apresentam condições naturais satisfatórias são as que abrigam os maiores aglomerados populacionais; aquelas que apresentam obstáculos naturais à fixação do homem, tais como a grande altitude do relevo, o clima muito frio e a aridez do solo, permanecem pouco habitadas.

A Terra assiste a um extraordinário crescimento populacional, impulsionado, em grande parte, pelo formidável crescimento populacional asiático. Na tabela, fica claro que a contribuição dos países subdesenvolvidos é muito superior à dos desenvolvidos, daí a importância dos países asiáticos nesse processo.

Etnias

Embora a maior parte da população asiática seja composta de povos de raça amarela, há também expressivo número de representantes dos outros troncos étnicos, o negro e o branco.

Os amarelos ou mongolóides compõem a etnia dominante e distribuem-se pelas regiões da taiga e da tundra (ao norte), pelos planaltos da Ásia Central e sobretudo pelo leste e sudeste do continente, regiões asiáticas mais intensamente povoadas. Ocorrem grandes diferenças físicas, lingüísticas e culturais entre esses povos (chineses, japoneses, coreanos, malaios, indonésios), mas sobretudo entre eles e os grupos mais isolados, como os quirguizes, mongóis e tibetanos.

Os brancos ou caucasóides predominam no sudeste do continente (Oriente Médio), onde são encontrados os árabes, os turcos, os israelenses, curdos, etc., e na Ásia Central, cujos países receberam grandes contingentes de população eslava (principalmente russos) ao serem incorporados à extinta União Soviética. Também na Índia e no Paquistão há um ramo étnico branco, mas seus representantes são bem amorenados.

Quanto aos negros, aparecem em menor número, distribuindo-se no sul da Índia e em ilhas do Oceano Índico. Pertencem ao grupo drávida, cuja influência é marcante na cultura hindu.

Línguas

Em um continente que apresenta tão grande diversidade étnica e que registrou um longo período de dominação colonial em grande parte de seu território, é muito natural que se verifique grande diversidade de idiomas. Os principais, falados por mais de 100 milhões de pessoas, são: o chinês (a língua mais falada do mundo), o árabe, o malaio-indonésio, o japonês e, dentre as muitas línguas faladas na Índia, o hindi-urdu e o bengali. Entretanto, existem mais de uma centena de línguas ou dialetos em uso corrente em toda a Ásia.

Religiões

A Ásia também abriga as grandes religiões da humanidade, tendo sido o berço de todas elas. 22% dos asiáticos professam o hinduísmo cerca de 792.897.000, comum na Índia e arredores, e o budismo, comum em todo o Extremo Oriente com 9,1% cerca de 350.000.000 de sequidores, onde além dessa religião, são praticados o Cristianismo Católico e Ortodoxo com 135.00.000 e os Protestantes com aproximadamente de 50.000.000 de seguidores, além das religiões chinesas, o confucionismo (China) e o xintoísmo (Japão). O islamismo é outra religião bastante difundida na na Ásia com cerca de 807.034.000 fazendo dela a maior religião em números absolutos de pessoas na Ásia , sobretudo no Oriente Médio, Turquestão, Índia e Insulíndia. Merece destaque ainda o judaísmo, centralizado em Israel.

Economia

Tóquio, a capital do Japão, é um dos grandes centros industriais da Ásia


Em 2007, a maior economia nacional na Ásia, em termos de produto interno bruto (PIB), é a da China, seguida da Índia e do Japão. No final dos anos 1990 e início do século XXI, as economias chinesa e indiana têm crescido rapidamente, a taxas médias anuais de mais de 8%.

Entretanto, pelo critério do PIB nominal (calculado pela taxa de câmbio), o Japão ainda é a maior economia asiática e a segunda maior do mundo. O crescimento econômico da Ásia desde a Segunda Guerra Mundial até os anos 1990 concentrou-se em alguns poucos países da costa do Pacífico; recentemente, espalhou-se para outras regiões. Os principais blocos comerciais do continente são: Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (APEC), Reunião Econômica Ásia-Europa, Associação de Países do Sudeste Asiático (ASEAN), Acordos de Estreitamento das Relações Económicas e Comerciais (da China com Hong Kong e com Macau), Comunidade de Estados Independentes (CEI) e Associação Sul-asiática para Cooperação Regional (SAARC).

Extrativismo

A Ásia conta com enormes reservas minerais, circunstância que tem facilitado seu recente desenvolvimento industrial. Entre os países produtores de minerais, merece destaque a China, rica principalmente em petróleo, carvão, ferro, chumbo, zinco e mercúrio, além de grandes jazidas de outros minerais.

Também a Índia é privilegiada por suas reservas de ferro, carvão, mica e manganês, além de sua grande produção de petróleo. Os países do sudeste asiático também são muito ricos em minérios, principalmente em estanho, níquel, zinco, ferro e petróleo, de que a Indonésia é grande exportadora.

O grande destaque fica, no entanto, com os países do Oriente Médio, que produzem mais de 30% do total do petróleo explorado em todo o mundo.


Mapa da repartição do petróleo e do gás natural

Agropecuária

A atividade econômica mais difundida em todo o continente é a agricultura, ressaltando-se o cultivo do arroz em toda a vasta região atingida pelas monções. Mais ao norte, o trigo é intensamente cultivado; em áreas menos férteis, o solo é ainda aproveitado pára a produção de cevada, milho e outros cereais. Em todas essas culturas, a China sobressai, apresentando-se como um dos quatro maiores produtores mundiais.

Além dos cereais, merecem destaque os cultivos de fumo, chá, juta, algodão, pimenta e borracha. Na China e Japão cultiva-se também a amoreira, cujas folhas servem de alimento ao bicho-da-seda. Dos casulos desse animal são extraídos fios com que se fazem tecidos muito apreciados em todo o mundo.

A pecuária é outra atividade muito comum no continente. A China é grande produtora de animais de pequeno porte, sendo o primeiro produtor mundial de suínos, o terceiro de ovinos e o quinto de bovinos. A Índia, por sua vez, possui o maior rebanho bovino do mundo, o qual, no entanto, não é aproveitado para a alimentação da população, a maioria seguidora do hinduísmo, religião que considera sagrados esses animais.


Campos de chá na Malásia

Indústria

O Japão é, de longe, o mais industrializado dos países asiáticos. Graças à maciça ajuda norte-americana após a Segunda Guerra Mundial e à adoção de uma série de medidas internas, seu desenvolvimento industrial fez-se em bases firmes, transformando o país, em pouco tempo, numa potência industrial.

Possuindo um parque industrial amplo e diversificado, o Japão se evidencia na produção de navios, automóveis e produtos elétricos e eletrônicos.

A região oriental da Rússia, embora economicamente menos importante que a parte europeia do país, abriga diversos centros de indústrias de base (no Casaquistão), localizados próximo de áreas exploratórias de minério, como ferro e carvão.

Outro país que apresenta uma industrialização evoluída, apesar de ser subdesenvolvido, é a Índia, que utiliza sua produção agrícola e as riquezas minerais para prover suas indústrias têxteis, alimentícias, siderúrgicas e metalúrgicas. Esse país salienta-se ainda por ser um dos poucos do Terceiro Mundo a utilizar tecnologia avançada nas áreas de energia e de comunicações.

Na China, cuja industrialização foi implantada efetivamente após a revolução socialista de 1949, o parque industrial tem-se dedicado quase inteiramente à produção de itens essenciais ao mercado interno. Somente a partir de meados da década de 1970 a economia chinesa começou a voltar-se, ainda que lentamente para o exterior. Na década seguinte, a abertura econômica foi maior, mas, devido a problemas políticos internos, voltou a retrair-se em 1989.

Destacam-se ainda os chamados "tigres asiáticos" - Coreia do Sul, Formosa, Cingapura e Hong Kong -, cujas taxas de crescimento econômico e industrial estão entre as mais elevadas do mundo. Sua produção visa, em geral, o mercado externo, o que lhes permite obter grandes saldos em suas balanças comerciais.

As outras regiões asiáticas (Oriente Médio, sudeste asiático, Mongólia, países do Oceano Índico) apresentam uma industrialização incipiente e pouco significativa.

Geografia



A área territorial da Ásia é de aproximadamente 44,5 milhões de quilômetros quadrados, que correspondem a quase um terço de todas as terras emersas do planeta Terra. Nela vivem mais de três bilhões de habitantes, número que ultrapassa a metade da população mundial, resultando na extraordinária densidade demográfica de cerca de 70 habitantes por quilômetro quadrado.

Esse extenso território é cortado por três paralelos: no extremo norte, em território da Rússia, pelo Círculo Polar Ártico; no sul, pelo Trópico de Câncer; e, na parte central da Indonésia, pelo Equador.

Localizada quase totalmente no hemisfério norte, com apenas uma parte das ilhas meridionais da Indonésia ocupando o hemisfério sul, a Ásia estende-se de 10 graus de latitude sul a 80 graus de latitude norte. Distribuindo-se inteiramente pelo hemisfério oriental, estende-se de 25 para além de 180 graus de longitude leste.

Por constituir uma grande extensão continental de norte a sul, a Ásia ocupa todas as áreas climáticas do hemisfério norte: equatorial, tropical, temperada e polar. Estendendo-se grandiosamente também de leste a oeste, é cortada por 11 fusos horários.

Seus limites territoriais são: ao norte, o Oceano Glacial Ártico; ao sul, o Oceano Índico; a leste, o Oceano Pacífico; e a oeste, os Montes Urais, o Rio Ural e os mares Cáspio, Negro, Mediterrâneo e Vermelho.

A Ásia é, assim, o maior dos continentes, onde se podem encontrar as mais variadas paisagens e tipos climáticos, como também diversidade de grupos étnicos e padrões de desenvolvimento.

Relevo

O continente asiático apresenta contrastes: vastas planícies aluviais e costeiras e grandes planaltos com altíssimas cordilheiras, que se estendem por uma vasta área do centro-sul, desde a Turquia até a Indonésia. Isso tudo faz da Ásia o único continente com quase mil metros de altitude média. As mais altas montanhas localizam-se na cordilheira do Himalaia, mas há outras espalhadas por todo o território, estando localizadas na Ásia as 18 montanhas mais altas do mundo.

O relevo asiático se caracteriza por apresentar contrastes extremos de altitude:
  • as mais elevadas cordilheiras e planaltos da Terra: Himalaia, Pamir e Tibete, onde se localizam os pontos mais altos do globo: (Evereste, 8.840 metros, Kanchenjunga, 8.598 metros, e muitos outros, com altitudes superiores a 7.000 metros).
  • as maiores depressões absolutas do planeta: o Mar Morto, 395 metros.
Algumas regiões banhadas pelo oceano Pacífico pertencem ao Círculo de Fogo, ou seja, devido a sua formação geológica recente estão sujeitas a erupções vulcânicas e a terremotos. É o caso do Japão e da Indonésia.

Alguns planaltos são muito altos e se intercalam às cordilheiras, como é o caso do Pamir e do Tibete, contrastando com outros mais antigos, de altitudes menos elevadas, como os da Armênia, do Decã.

As planícies fluviais asiáticas são recobertas com o aluvião trazido pelos rios que as percorrem e que se dirigem principalmente para os oceanos Índico e Pacífico. As principais planícies fluviais são a Indo-gangética (Índia), a Mesopotâmica (Iraque), a Siberiana (Rússia) e as dos rios Yang-tsé (China) e Mekong (Vietnã).

O continente asiático projeta, em direção aos oceanos que o circundam, diversas penínsulas, sendo as principais a da Anatólia, a Arábica, a Hindustânica, a da Indochina e a da Coréia.


O monte Evereste, ponto culminante do relevo mundial,
situa-se no Nepal, próximo da fronteira com a China

Clima
 
A vasta extensão territorial e, portanto, as diferenças de latitude, a presença alternada de áreas baixas e elevadas, a grande influência das massas de ar e ainda a continentalidade e a maritimidade trazem para o continente grande variedade de tipos de clima e, conseqüentemente, de formações vegetais.

Nas terras situadas no extremo norte predomina o clima polar, que vai se tornando mais ameno em direção ao sul. O centro do continente, por situar-se distante de influências marítimas e, em parte, devido à altitude do relevo, que bloqueia a passagem dos ventos oceânicos, é dominado pelo clima temperado continental, que alterna verões de elevadas temperaturas com invernos muito frios. Já o temperado oceânico, ocupando grandes extensões do continente, sofre variações em função da altitude do relevo, da latitude e da maritimidade.

Mais para o sul, à retaguarda das grandes cordilheiras, que impedem a passagem dos ventos úmidos do oceano, encontram-se vastas extensões dominadas por climas semi-áridos e clima áridos, formando uma extensa faixa de desertos. A Ásia abriga a maioria dos desertos existentes na Terra: da Arábia (Arábia Saudita), da Síria, de Thal (Paquistão), do Thar (ou Grande Deserto Indiano), de Lut (ou deserto do Irã), de Gobi (Mongólia), de Taklamakan (China), Karakum (Turcomenistão), Kerman (Irã), da Judéia (Israel), de Negev (Israel).

No litoral da Ásia Ocidental surge uma faixa estreita de clima do tipo mediterrâneo, enquanto nos arquipélagos do sul do continente, nas proximidades do Equador, aparecem climas de tipo quente: equatorial e tropical.

Entre todos os tipos de clima da Ásia, no entanto, o que mais diretamente influi nas condições de vida locais, sobretudo orientando as atividades agrícolas, é o tropical de monções. Abrangendo as regiões mais populosas do continente, estende-se pelas planícies costeiras da Índia e do sudeste e leste da China, com violentas chuvas durante o verão. Caracteriza-se pela atividade dos ventos, conhecidos como monções, que sopram do Índico e do Pacífico para o continente durante o verão, e do interior da Ásia para esses oceanos durante o inverno.

A ocorrência de monções se deve ao fato de que as terras continentais aquecem-se e esfriam mais rapidamente do que as águas oceãnicas. Durante o verão, o interior da Ásia, ao esquentar-se, forma uma área de baixa pressão, que contrasta com as altas pressões dos oceanos, provocando o deslocamento de ventos úmidos do mar para a terra. Esses ventos são as monções de verão. No inverno, ocorre o inverso: os oceanos estão mais quentes do que o continente, formando áreas de baixa pressão e atraindo os ventos continentais. São as monções de inverno.

As regiões montanhosas, independentemente de sua localização geográfica, apresentam temperaturas muito baixas, em razão da altitude.


Mapa climático da Ásia de acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger

Hidrografia

Tanto as chuvas abundantes da região influenciada pelos climas equatorial e tropical quanto a grande quantidade de neve derretida das altas montanhas favorecem a existência de grandes rios, que correm em quase todas as direções do continente asiático. Podemos destacar:
  • rios que deságuam no Oceano Pacífico. Alguns têm grande volume de água devido às monções de verão. Merecem destaque os rios Huang-ho (ou Amarelo), Si-kiang e Yang-tsé-kiang (ou Azul), todos na China, além do Mekong, na Indochina;
  • rios que deságuam no Oceano Índico. Alguns deles são também monçônicos e tornam-se muito volumosos durante o verão. Merecem destaque rios da Índia e de Bangladesh, como o Bramaputra, o Ganges e o Godavari, e o rio Indo, no Paquistão;
  • rios que correm para o norte e desembocam no Oceano Glacial Ártico. São exemplos os rios Obi, Ienissei e Lena, que congelam durante grande parte do ano. Como o degelo ocorre a partir de seus altos cursos, as águas, ao chegarem ao médio curso e encontrarem barreiras de gelo, esparramam-se por vastas extensões de suas margens, causando freqüentes inundações;
  • rios que desembocam no Golfo Pérsico. Merecem destaque o Tigre e o Eufrates, que formam a Planície da Mesopotâmia;
  • rios da Ásia Centro-oriental que deságuam em lagos. Podemos citar o Syr-Dariá e o Amu-Dariá, que desembocam no Mar de Aral, além de outros que desaparecem dentro do deserto.
A Ásia apresenta poucos lagos, embora de grande extensão, como o Baikal e o Balkhash, localizados na Rússia. Se os lagos existem em pequeno número, os mares asiáticos aparecem com muito mais destaque: Mar Vermelho, que limita as costas africanas e asiáticas; Mar da Arábia; a sudeste, Mar da China Meridional, Mar da China Oriental, Mar de Andamã e Mar Amarelo; os mares da Indonésia: de Java, de Timor, de Banda, de Celebes; a nordeste, os mares de Okhotsk, do Japão e de Bering. No limite com a Europa, aparece o maior mar fechado do mundo, o Mar Cáspio.


Rio Yangtzé na região das Três Gargantas

Vegetação
 
Como as formações vegetais dependem do tipo de solo e principalmente do clima, a Ásia apresenta muitas variedades vegetais, ainda que parcialmente destruídas ou alteradas pela milenar ocupação human

No extremo norte do continente, junto ao pólo, não há condições para a existência de vegetação, porém mais ao sul, na Planície Siberiana, começam a surgir formações de tundra. Ainda rumo ao sul, à medida que o clima polar se torna menos intenso e o frio se estende por um número menor de meses, aparece a vasta região da taiga, quase integralmente pertencente à Rússia.

O maior destaque, entretanto, está nas estepes, que ocupam grandes extensões da Ásia Central, aparecendo em áreas de clima temperado continental.

Os arquipélagos situados ao sul do continente apresentam-se recobertos por florestas equatoriais e tropicais, não muito diferentes das que existem na Amazônia brasileira. Essas formações podem ser observadas também no centro-sul, onde igualmente se verifica a presença de savanas, em que a vegetação herbácea é dominante, apresentando arbustos e árvores em associações pouco densas, como o jângal na Índia.

Registra-se ainda a ocorrência de florestas temperadas em extensões consideráveis no Extremo Oriente e de vegetação xerófita nas áreas desérticas ou semi-áridas do continente.

Paisagem da Sibéria, onde se vê a floresta de taiga

História



A história da Ásia pode ser entendida como a história coletiva de várias regiões litorâneas distintas - o leste asiático, a Ásia meridional e o Oriente Médio - ligadas pela estepe eurasiática no interior do continente. Cidades, depois Estados e impérios surgiram naquelas áreas.

A periferia costeira foi o berço de algumas das civilizações mais antigas do mundo. Cada uma daquelas regiões desenvolveu uma civilização ao longo de vales férteis de rios. As civilizações da Mesopotâmia, do vale do Indo e da China tinham muito em comum e provavelmente intercambiaram tecnologia e idéias, como a matemática e a roda. Outros avanços, como a escrita, desenvolveram-se independentemente em cada região.

A estepe era habitada por nômades a cavalo que, a partir das estepes centrais, alcançavam qualquer parte do continente asiático. A primeira expansão conhecida das estepes para a costa foi a dos indo-europeus, que levaram sua família lingüística ao Oriente Médio, à Índia e às fronteiras da China. A parte norte do continente, correspondente à Sibéria, permaneceu inacessível aos nômades, devido a suas densas florestas e à tundra, e manteve-se pouco habitada.

A estepe central e a periferia são separadas por cordilheiras e desertos. O Cáucaso, os Himalaias, o deserto de Karakum e o deserto de Gobi representavam barreiras que os cavaleiros das estepes ultrapassavam com dificuldade. Embora os habitantes das cidades fossem mais avançados tecnológica e culturalmente, havia pouco que pudessem fazer para defender-se militarmente das hordas a cavalo provenientes das estepes. Entretanto, os nômades que conquistaram Estados na China, Índia e Oriente Médio terminaram por adaptar-se e integrar-se às sociedades locais, culturalmente mais fortes.

Muitas grandes civilizações e culturas existiram no continente asiático. O Judaísmo e o Cristianismo foram fundados na Palestina. A cultura da antiga Israel foi estabelecida no segundo milênio a.C.. Alexandre, o Grande, conquistou o território que vai da atual Turquia ao subcontinente indiano no século IV a.C. O Império Romano posteriormente controlaria partes da Ásia ocidental. Sucederam-se na Pérsia as dinastias aquemênida, selêucida, parta e sassânida. Muitas civilizações antigas foram influenciadas pela Rota da Seda, que ligava a China, a Índia, o Oriente Médio e a Europa. O Hinduísmo e o Budismo, que tiveram início na Índia, também foram uma influência importante no sul e no leste da Ásia.

O Califado islâmico e outros Estados muçulmanos tomaram o Oriente Médio a partir do século VII e posteriormente se expandiram para o subcontinente indiano e para a Insulíndia. As Cruzadas, tentativas da Europa cristã de retomar dos muçulmanos a Terra Santa, sucederam-se a partir do século XII. O Império Mongol conquistou boa parte da Ásia no século XIII, estendendo-se da China à Europa. O Império Russo começou a expandir-se em direção à Ásia no século XVII, até controlar a Sibéria e a maior parte da Ásia Central em fins do século XIX. O Império Otomano controlou a Turquia e o Oriente Médio a partir do século XVI. No século XVII, os manchus conquistaram a China e estabeleceram a dinastia Qing, que declinou no século XIX e foi derrubada em 1912.

Diversas potências européias apossaram-se de partes da Ásia, como a Índia britânica, a Indochina francesa e Macau e Goa, que já estiveram sob controle português. No século XIX, decorreu o chamado "Grande Jogo" entre o Império Russo e o Império Britânico, uma disputa pelo controle da Ásia Central. No século XX, o Japão expandiu-se para a China, a Coréia e o sudeste asiático durante a Segunda Guerra Mundial. Após o conflito, muitos países do continente tornaram-se independentes das potências européias. Durante a Guerra Fria, a porção norte da Ásia era comunista, controlada pela União Soviética e pela República Popular da China, enquanto que os aliados ocidentais formaram pactos como CENTO e SEATO. Representantes dos blocos capitalista e comunista enfrentaram-se em confrontos como a Guerra da Coréia, a Guerra do Vietnã e a invasão soviética do Afeganistão. O conflito árabe-israelense dominou a maior parte da história recente do Oriente Médio. O colapso da União Soviética, em 1991, deu origem a vários países independentes na Ásia Central.

Comunidade dos Estados Independentes (CEI)


Comunidade dos Estados Independentes (CEI) (em russo: Содружество Независимых Государств (СНГ) - Sodruzhestvo Nezavisimykh Gosudarstv) é uma organização supranacional envolvendo 11 repúblicas que pertenciam à antiga União Soviética (Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia, Casaquistão, Quirguistão, Moldávia, Rússia, Tajiquistão, Ucrânia e Uzbequistão) fundada em 8 de dezembro de 1991. Este novo acordo de união política teve como principal impulsionador o presidente russo Boris Ieltsin e marcou a dissolução da União Soviética. Desde 26 de agosto de 2005, o Turquimenistão não é mais membro permanente da entidade, atuando apenas como membro associado. As três repúblicas fundadoras da CEI concordaram num certo número de pontos fundamentais, nomeadamente nos seguintes: cada estado-membro mantinha a sua independência; as outras repúblicas da antiga União Soviética seriam bem-vindas como novos membros da Comunidade; qualquer república seria livre de abandonar a CEI após ter anunciado essa intenção com um ano de antecedência; os membros deveriam trabalhar em conjunto para o estabelecimento de economias de mercado; o antigo rublo soviético é a moeda comum dos estados-membros; a Comunidade fica sediada em Minsk, Alma-Ata e São Petesburgo. Lituânia, Estônia e Letônia nunca fizeram parte do grupo.

A Geórgia se integrou ao Grupo em 1994, mas o seu Parlamento aprovou por unanimidade em 14 de agosto de 2009 a saída do país da Comunidade dos Estados Independentes, devido ao apoio russo às causas de independência da Abecásia e da Ossétia do Sul.

O que é a CEI

Como a Francofonia ou a Commonwealth, porém não caracterizada por uma língua oficial, e sim pelo passado soviético. Todas as antigas Repúblicas da ex-União Soviética podem ser membros. Não há horizonte de União Monetária, só existindo entre Rússia e Bielorússia, tendo o rublo como moeda nacional. Não existem relações de comercialização, relações econômicas, união alfandegária e a antiga Assistência Mútua dos soviéticos.

Sudeste asiático


O Sudeste asiático é uma das cinco regiões da Ásia e engloba uma parte do continente, incluindo a Indochina e uma grande quantidade de ilhas.

São os seguintes os países agrupados nesta região:

Brunei
Camboja
Filipinas
Indonésia (algumas das ilhas são normalmente consideradas parte da Oceania).
Laos
Malásia
Mianmar
Cingapura
Tailândia
Timor-Leste
Vietnã

Estes países estão organizados na ASEAN.

Geografia

Território

O subcontinente indiano corresponde à área da península do Decã e às áreas insulares existentes ao longo da sua costa, em que o oceano Índico forma, respectivamente, a leste e a oeste, o mar Arábico e o golfo de Bengala, que é também chamado de baía de Bengala. Nessa subunidade regional da Ásia, identificamos a existência, no seu domínio continental, de cinco países - Paquistão, Índia, Nepal, Butão e Bangladesh - e, no insular, de dois países - o Sri Lanka e as Maldivas.

A extensão dessa subunidade regional asiática é da ordem de 4 milhões de quilômetros quadrados, destacando-se, como país de maior extensão, a Índia, com cerca de 3 milhões de quilômetros quadrados, e, como país de menor extensão, a micronação das Maldivas, cuja extensão territorial é da ordem de 300 quilômetros quadrados.

O Sudeste Asiático abrange duas penínsulas, a da Indochina (onde encontramos cinco países: Mianma - antiga Birmânia -, Tailândia, Camboja, Laos e Vietnã) e a Malaia (onde encontramos dois países: Malásia e Cingapura) e um grande arquipélago (onde encontramos quatro países: Filipinas, Indonésia, Brunei e Timor Leste).

Relevo e hidrografia

O relevo do subcontinente indiano é marcado pela existência de três grandes unidades: a cordilheira do Himalaia, dobramento moderno da área terciária; o planalto cristalino do Decã, e as planícies dos rios Indo e Ganges.

A cordilheira do Himalaia esntende-se por quase 3000 quilômetros, ao norte da península do Decã, e apresenta 70 picos com mais de 7300 metros de altidude, dentre os quais se encontra o Everest (8848 metros), o pico mais elevado da Terra, situado na fronteira do Nepal com a China.

O planalto do Decã, que ocupa a maior parte da porção meridional da Índia, é composto por rochas cuja formação data do período pré-cambriano, portanto, muito antigas e, conseqüentemente, bastante aplainadas pela erosão.

As planícies do Indo e do Ganges situam-se entro o Himalaia e o Decã e são compostas por sedimentos de origem fluvial e pluvial. Os dois rios que dão nome a essas planícies formam amplos deltas na sua foz e são muito importantes no processo de ocupação humana e econômica na região.

O relevo do Sudeste Asiático nos domínios peninsulares é marcado pelo predomínio de baixos planaltos e planícies. Essas terras baixas são drenadas por cursos de água de grande importância regional, como, por exemplo, o Mekong, que banha terras de Mianma, Laos, Tailândia, Camboja e Vietnã, sendo que no Vietnã ele forma um amplo delta, antes de desembocar no mar da China Meridional.

O domínio do arquipélago é marcado pela presença de conjuntos montanhosos de origem terciária, com intensa atividade vulcânica e sísmica. Isso resulta do fato de as ilhas que compõemo território estarem localizadas em uma faixa de terra do planeta - denominada de Círculo do Fogo do Pacífico - situada sobre zonas de contato entre placas tectônicas existentes na crosta. Assim, nessa região, constata-se a ocorrência de vulcões, inclusive ativos, como o Krakatoa, na Indonésia, que entrou em erupção pela última vez em 1886, de terremotos e de maremotos, como o que ocorreu em 2004, provocando a formação de ondas gigantescas (tsunamis), que ocasionaram grandes desastres em vários países da região. As causas e implicações decorrentes desse desastre, que gerou a morte de mais de 150 mil pessoas no Sudeste Asiático e no subcontinente indiano, têm sido alvo de ampla divulgação na mídia e de solidariedade internacional. Em que pese essa solidariedade, o nível de destruição provocado em alguns países da região indica que a reconstrução de suas economias ainda levará anos para se concretizar.

Clima e vegetação

No subcontinente indiano, o clima dominante é o tropical semi-úmido, marcado pela ocorrência de médias térmicas relativamente elevadas o ano todo e de regimes pluviométricos regulados pela ação dos ventos das monções. Além desse clima, constata-se ainda a existência, nessa região, de outros domínios climáticos, como o frio de montanha, no domínio do Himalaia, e o árido, no domínio desértico do Thar, a leste do rio Indo, no Paquistão.

Dentre as paisagens vegetais existentes nessa região, pode-se citar a ocorrência original, na Índia, de florestas tropicais, nas áreas mais úmidas (como no pé do Himalaia), e de savanas, nas áreas semi-úmidas (como no planalto do Decã).

Segundo alguns analistas, muito dos efeitos do aquecimento global que vem ocorrendo no mundo, como resultado da intesnsificação do efeito estufa, já é perceptível em várias regiões dessa subunidade regional do coninente asiático, especialmente no domínio do Himalaisa e no domínio do delta do Ganges.

Nos domínios peninsulares do Sudeste Asiático também predomina o clima tropical úmido sujeito ao regime do monções o, o que contribui para que nas áeras mais úmidas surjam florestas tropicais. No domínio do arquipélago, constata-se a existência do clima equatorial, o que contribui para que grande parte do seu território seja coberta, a exemplo do que ocorre na Amazônia, na América do Sul, e no Congo, África, por uma exuberante floresta equatorial.

Ásia Oriental


Ásia Oriental ou Leste da Ásia é o nome de uma subregião da Ásia essencialmente coincidente com o Extremo Oriente e definida pelas Nações Unidas como correspondente ao território geográfico e cultural. Ásia Oriental abrange uma área de aproximadamente 12.000.000 km², e ocupa cerca de 30% do continente asiático. Com mais de 1,5 bilhão de habitantes, cerca de 40% da Ásia, e um quinto da população mundial, vivem no Leste da Ásia, o que faz desta região um dos locais mais populosos do mundo. A densidade populacional no Leste da Ásia é de 131 habitantes por km², ou seja, cerca de 3 vezes a média mundial de 45 habitantes / km². A densidade populacional é menor somente para Sul da Ásia. Geograficamente é cerca de 15% maior e populacionalmente duas vezes mais populoso que a Europa. Muitos países da Ásia oriental usaram caracteres chineses em algum ponto da sua história. As principais religiões incluem, Budismo (principalmente Mahayana), Confucionismo, Neo-confucionismo e Taoísmo na China e Coreia, e Xintoísmo no Japão.

Países
1. República Popular da China
2. Mongólia
3. Japão - 377.873
4. Coreia do Norte
5. Coreia do Sul
6. Taiwan
7. Hong Kong
8. Macau

Ásia Meridional



O sul da Ásia é uma região geográfica da Ásia que inclui o subcontinente indiano e os territórios na sua proximidade. Está rodeado (de oeste a leste) pela Ásia Ocidental, Ásia Central, Ásia Oriental e pelo Sueste Asiático.

O Sul da Ásia é um conjunto regional que vai do Irã, a oeste, até ao Bangladesh, a leste, abrangendo o Irã, o Paquistão, a Índia, o Sri Lanka, as Maldivas, o Nepal, o Butão e Bangladesh. Essa é uma das regiões mais pobres do mundo. Todos os países, sem nenhuma exceção, apresentam baixíssima renda per capita . São altos os níveis de pobreza e subnutrição nessa parte da Ásia. Apenas a Índia apresenta um certo grau de industrialização.

Na Ásia Meridional, a agricultura se caracteriza pelo cultivo de pequenas extensões de planícies aluviais cuja produção é basicamente destinada á subsistência, dependendo principalmente, dos cereais e de tecnologias já ultrapassadas.O arroz é o alimento básico.

Os cereais de sequeiro, o pastoreiro nômade e as culturas de irrigação nos oásis, são característicos da regiões mais áridas do interior e sudeste da Ásia. Porém, em sua grande maioria, os níveis de produção são baixos.

Países

Os países incluídos nesta região (segundo a definição das Nações Unidas) são:

Bangladesh
Butão
Índia
Irã
Maldivas
Nepal
Paquistão
Sri Lanka

Oriente Médio



O Oriente Médio é um termo que se refere a uma área geográfica à volta das partes leste e sul do Mar Mediterrâneo. É um território que se estende desde o leste do Mediterrâneo até ao Golfo Pérsico. O Oriente Médio é uma sub-região da África-Eurásia (partes da Turquia estão na Europa, e o país é considerado por alguns como parte da última), sobretudo da Ásia, e partes da África Setentrional. Comparada com o restante da Ásia, é uma região geograficamente pequena, com uma área aproximada de 7 200 000 km². A população do Oriente Médio é de 270 milhões de habitantes.

Geografia

O clima predominante no Oriente Médio é seco (desértico) e a região apresenta poucos rios. Os maiores e mais importantes são o Tigre e o Eufrates, entre os quais há a Mesopotâmia, região muito fértil para a agricultura e berço da civilização mesopotâmica.

Mesmo atravessando uma região árida, de poucas chuvas, os rios Tigre e Eufrates não secam, porque suas nascentes encontram-se numa região de muita chuva na Turquia. A água é um recurso natural muito escasso no Oriente Médio. Há previsões de que nesse século haverá muitas guerras e conflitos pela posse da água. Muitos países precisam importá-la ou dessalinizar água do mar para obter água potável. Essas medidas, contudo, são caras.
Demografia

O Oriente Médio destaca-se pela variedade de etnias, origens, com culturas e religiões diversas. A etnia predominante é a árabe. Israel, Turquia e Irã são países não árabes.

Religião

A religião predominante no Oriente Médio é o islamismo. Existe a adoração a Alá e a população segue os ensinamentos do profeta Maomé, registrados no Alcorão, o livro sagrado. Para os muçulmanos, Meca, na Arábia Saudita, é uma cidade sagrada.

Política

O Oriente Médio encontra-se em difíceis situações, pela posse de territórios (Israel, Líbano e Palestina), a entrada de forças da Coalizão no Iraque, e as ameaças sobre o projeto nuclear iraniano.
Territórios e regiões

O termo Oriente Médio define uma área de forma pouco específica, ou sem definição de fronteiras precisas. Geralmente considera-se incluir:

Arábia Saudita
Bahrein
Chipre
Egito
Turquia
Emirados Árabes Unidos
Iémen/Iêmen
Israel
Irã
Iraque
Jordânia
Kuwait
Líbano
Palestina
Omã
Qatar
Síria
Afeganistão

Destes, os únicos países não totalmente asiáticos são o Egito (que tem seu território da Península do Sinai na Ásia mas é majoritariamente africano) e a Turquia (majoritariamente asiático, mas com a Trácia incluída na Europa).

O Paquistão é considerado parte intersecional entre o Subcontinente Indiano e a Ásia Central, mas raramente no Oriente Médio.

Economia

O Oriente Médio está sobre uma dobra tectônica que se inicia na Mesopotâmia e se prolonga até o Golfo Pérsico. Nela, encontra-se uma magnífica reserva de petróleo, que representa 60% das reservas mundiais desse minério.

Os principais países exportadores de petróleo são: Arábia Saudita, Iraque, Irã, Kuwait, Bahrein, Qatar e Emirados Árabes Unidos. As elevadas rendas per capita do Kuwait e da Arábia Saudita revelam que esses países obtêm muito lucro com a venda de petróleo. O petróleo é uma riqueza estranha ao Oriente Médio. Suas nações, por vezes ricas, possuem uma população miserável. O homem comum não é beneficiado com os lucros obtidos pelos governos com o mineral. A população dos países é, em geral, pobre, fato que decorre da má distribuição de renda. Os países exportadores de petróleo formam a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), hoje formada pelos países: Arábia Saudita, Argélia, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Irã, Iraque, Kuwait, Líbia, Nigéria e Qatar.

O Estado de Israel é um caso à parte na região, tendo um parque industrial desenvolvido e uma economia independente da exportação de petróleo.

Agropecuária

A atividade econômica tradicional do Oriente Médio é o pastoreio nômade. Destacam-se as criações de carneiros, cabras e camelos em áreas desérticas.

Na grande maioria dos países a agricultura é pouco desenvolvida, fato que se relaciona ao clima árido. Na Planície Mesopotâmica, também conhecida como "crescente fértil", cultivam-se frutas, arroz, trigo e cana-de-açúcar, utilizando-se a técnica de irrigação. Na região mediterrânea, destacam-se culturas comerciais como oliveira, fumo, trigo e tâmara. Em geral a atividade industrial não é forte.

Entretanto, Israel é uma exceção sendo uma nação muito industrializada e com agricultura forte e desenvolvida, dois dos motivos pelos quais é o único país do Oriente Médio que pertence ao grupo dos países desenvolvidos.

Baía de Ha Long

A Baía de Ha Long ou Baía de Along (português:"Onde o Dragão entra no Oceano"), com cerca de 3.000 ilhotas de calcário que se elevam das águas, é a mais conhecida baía do Vietnã.
A maior parte das ilhas não está habitada nem afectada pela presença humana. A beleza cénica do sítio é complementada pelo seu interesse biológico. As ilhas tem um número infinito de praias, grutas e cavernas. De acordo com a lenda, quando um grande dragão que vivia nas montanhas correu até ao mar, a sua cauda cavou vales que mais tarde foram enchidos com água, deixando apenas pedaços de terra à superficie, ou seja, as inúmeras ilhas que se avistam na baía. A Baía de Ha Long foi declarada Patrimônio Mundial da UNESCO em 1993.



Capadócia

Sítios rupestres da Capadócia

Os Sítios rupestres da Capadócia são um conjunto de sítios no Vale de Göreme, que contêm santuários cortados na pedra, dando provas insubstituíveis da arte bizantina do período pós–iconoclasta. Habitações, aldeias trogloditas e cidades subterrâneas representam um habitat humano tradicional, datando de antes do século IV. Os Sítios Rupestres da Capadócia são compostos por 6 sítios:

Karain

Karlik

Yesilöz

Soganli

Cidade subterrânea de Kaymakli

Cidade subterrânea de Derinkuyu

Os sítios foram declarados Património Mundial da UNESCO em 1985, juntamente com o Parque Nacional de Göreme.



Parque Nacional do Göreme

O Parque Nacional do Göreme ou Goreme é o nome de uma serie de vales, e de uma população deste vale, na região da Capadócia na Anatólia central, na Turquia. Se encontra 12 km ao leste de Nevsehir (Nevşehir), e pertence a província de mesmo nome.

Próximo do povo se encontra o Parque Nacional de Goreme (Göreme Milli Parklar), conhecido também como Museu ao ar livre de Goreme. Este parque nacional é quisá o território mais famoso de todas as paisagens da Capadócia. O parque foi listado pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade no ano 1985.

Os assentamentos na área começaram nos séculos III e IV , quando os cristãos do período romano fundaram vários monastérios. Como a maioria das construções na Capadócia, não se tratava de edifícios, senão de sítios escavados na rocha, em forma de covas artificiais. Ainda existem restos de monumentos, capelas, alcovas, armazenes e igrejas, muitos deles decorados com afrescos dos séculos XI e XII.

Fora do Parque Nacional, algumas das covas continuam habitadas e há umas quantas que têm sido transformadas em pensões ou pequenos hotéis.



Cidade Antiga de Jerusalém

A chamada Cidade Antiga de Jerusalém é uma área em forma rectangular rodeada por uma muralha mandada construir em 1538 (ou 1542) pelo sultão otomano Solimão, O Magnífico. Oito portões permitem o acesso à Cidade Antiga. Ela é o centro histórico de Jerusalém e nela se concentram os principais locais sagrados. Está dividida em quatro partes: a judaica, a cristã, a arménia e a muçulmana. A Cidade Antiga e as suas muralhas foram nomeadas pela UNESCO Património Mundial da Humanidade em 1981.

O bairro cristão ocupa a parte noroeste da Cidade Antiga e o seu monumento principal é a Basílica do Santo Sepulcro. Inclui o Portão Novo, partilhando o Portão de Jafa com o bairro arménio (que se encontra no sudoeste) e o Portão de Damasco com o bairro muçulmano. Nesta área passa também a Via Dolorosa, o caminho que se julga ter sido percorrido por Jesus com a cruz antes de ser crucificado no Calvário, um pequeno monte na zona nordeste da actual cidade fortificada.

Entrada principal para a Basílica do Santo SepulcroO bairro muçulmano situa-se a nordeste e inclui o Portão de Herodes, o Portão dos Leões (ou Portão de São Estevão) e o Portão Dourado. Nele se situa o Haram ash-Sherif (conhecido como "Monte do Templo" pelos judeus), um santuário no Monte Moriá, onde estão duas mesquitas: a Cúpula da Rocha (ou Mesquita de Omar) e Mesquita de Al-Aqsa.

O bairro judeu, a sudeste, inclui o Portão dos Detritos e o Portão de Sião, a sul do qual se situa o Monte Sião (Sion) e o Túmulo do rei David.

Este sítio Patrimônio Mundial, embora se encontre em território administrado pelo estado de Israel, foi proposto pelo reino vizinho da Jordânia. A zona antiga da cidade de Jerusalém é considerada sagrada pelas três religiões monoteístas: Judaísmo e Cristianismo e Islã.



Castelo de Himeji

O Castelo de Himeji (em japonês: Himeji-jo, 姫路城; -jō), também conhecido como Hakurojō ou Shirasagijō devido ao seu brilhante exterior branco, é um complexo palaciano com 82 edifícios de madeira, localizado na cidade de Himeji, Província de Hyogo, no Japão.

Vale de Kathmandu

O Vale de Kathmandu, no Nepal, é um vale, declarado Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco em 1979. O Vale de Kathmandu é o principal ponto turistico do Nepal.

Patrimônio Mundial

A herança cultural deste sítio é demonstrada por sete grupos de monumentos e edifícios que exibem as características artísticas e históricas pelas quais o vale de Kathmandu é famoso. Os sete locais incluem a Praça Durbar em Kathmandu, Hanuman Dhoka, Patan e Bhaktapur, as stupas budistas de Swayambhu e Bauddhanat e os templos hindus de Pashupati e Changu Narayan.

De acordo com a UNESCO o descontrolado desenvolvimento urbano é um perigo para o sítio, que faz desaparecer obras-primas como Patan e Bhaktapur.



Cidade Antiga de Sana

A Antiga Cidade de Sana (também Saná, Sanaa ou Sana'a), é uma parte da cidade de Sana, ou seja, a parte murada, com os seus edificios de adobe decorados de branco, da cidade. Situa-se no Iêmen e foi declarada Património Mundial da Unesco em 1986.

Sana'a é habitada há mais de 2.500 anos. Nos séculos VII e VIII a cidade tornou-se um centro para a propagação do Islão. Este património religioso e político pode ser visto nas 103 mesquitas, 14 hammams e nas cerca de 6.000 casas, todas elas construidas antes do século XI. As casas-torres de múltiplos pisos em Sana foram construidas em taipa.



Exército de Terracota

Exército de terracota, Guerreiros de Xian ou ainda Exército do imperador Qin, é uma coleção de mais de oito mil figuras de guerreiros e cavalos em terracota, em tamanho natural, encontradas próximas do mausoléu do primeiro imperador da China. Foram descobertas em 1974, próximas de Xian.

Angkor

Angkor é uma região do Camboja que serviu como sede do Império Khmer, que floresceu aproximadamente entre o século IX e o século XIII. A palavra "Angkor" é derivado do Sânscrito nagara, que significa "cidade". O período Angkoriano começou em 802 d.C., quando o monarca Khmer Hindu Jayavarman II declarou-se como um "monarca universal" e um "deus-rei", até 1431, quando invasores Ayutthayan (Tailandês) saquearam a capital Khmer, fazendo a sua população migrar para a zona sul de Phnom Penh.

As ruínas de Angkor estão localizadas em meio a florestas e terras ao norte do Lago Grande (Tonle Sap) e ao sul dos montes Kulen, próximo à moderna Siem Reap (13°24'N, 103°51'), e são consideradas como um Patrimônio Mundial da UNESCO. Na área de Angkor foram encontradas mais de mil ruínas de templos, variando em escala de pilhas de escombros até o imponente templo Angkor Wat, considerado o maior monumento religioso do mundo. Muitos dos templos de Angkor foram restaurados e, juntos, compõem o sítio mais significativo da arquitetura Khmer. O sítio de Angkor recebe mais de dois milhões de visitantes anualmente.

Em 2007, uma equipe internacional de pesquisadores usando imagens de satélite e outras técnicas modernas concluiu que Angkor tinha sido a maior cidade pré-industrial do mundo, com um elaborado sistema de infra-estrutura de conectando uma área urbana de pelo menos 1.000 quilômetros quadrados a partir dos templos já conhecidos no seu núcleo. A rival mais próxima de Angkor, a cidade maia de Tikal, na Guatemala, tinha entre 100 e 150 quilômetros quadrados de área total. Apesar de sua população ainda ser um tema de pesquisa e debate, recentemente foram identificados sistemas agrícolas na área de Angkor que poderiam ter sustentado até um milhão de habitantes.



Vale de Bamiyan

O Vale de Bamiyan, 240 km de Cabul, no Afeganistão, contém diversos testemunhos culturais do Reino da Báctria, dos séculos I a XIII, nomeadamente da corrente Gandhara da arte budista.

História

Bamiyan fica na Rota da Seda, uma rota de caravanas que ligava a China e a Índia. Lá havia vários mosteiros budistas e um próspero centro para religião, filosofia e arte Budista. Foi um local religioso Budista do século II, até a época da invasão Islâmica no século XIX.

Os monges dos mosteiros viviam como eremitas, em pequenas cavernas esculpidas nas laterais das rochas de Bamiyan. Muitos desses monges embelezavam suas cavernas com estatuária religiosa e produziam frescos.

As duas estátuas mais proeminentes eram os dois Budas, medindo 55 e 38 metros de altura, os maiores exemplares de Budas em pé esculpidos no mundo.

O peregrino chinês budista Hsüan-tsang viajou pela área por volta de 630 d.C. e descreveu Bamiyan como um florescente centro Budista "com mais de dez mosteiros e mais de mil monges". Ele destacou que ambas as estátuas do Buda estavam "decoradas com ouro e pedras preciosas".

Em Março de 2001, por ordem do governo fundamentalista taliban, foram destruídas as gigantescas estátuas dos Budas de Bamiyan - a maior das quais tinha 53 metros de altura e era o buda mais alto do mundo - que haviam sido escavadas em nichos na rocha, por volta do século V.

Embora as figuras dos dois Budas gigantes estejam quase completamente destruídas, os seus contornos e algumas feições são ainda reconhecíveis entre os restos. É também possível, ainda, explorar as cavernas dos monges e as passagens que as ligam. Como parte do esforço internacional para reconstruir o Afeganistão depois da guerra do Taliban, o governo do Japão comprometeu-se a reconstruir os dois Budas gigantes.


Bamyan, Afghanistan on Fotopedia

Ilhas Phi Phi

As Ilhas Phi Phi pertencem à Tailândia e localizam-se no Oceano Índico, entre a Ilha Phuket e o continente.

Integradas ao Parque Nacional Phi Phi-Hat Nopparat, gozam de proteção ambiental. As ilhas Phi Phi Don e Phi Phi Ley, a cerca de uma hora de Phuket – um dos destinos mais populares da Tailândia –, primeiro foram frequentadas por intrépidos alpinistas, que consideram os seus enormes paredões rochosos como um desafio e tanto. Mas rapidamente a beleza das suas paisagens e a enorme variedade de flora e fauna aquáticas fizeram fama e as Phi Phi passaram a ser igualmente procuradas pelos amantes do mergulho e do dolce farniente.

O filme A Praia – com Leonardo DiCaprio a dar voz ao mito urbano da ilha perfeita – também valeu por mil campanhas de promoção. A grande maioria conhecia apenas a Phi Phi Don (a única a possuir toda uma infra-estrutura turística, concentrada essencialmente na vila piscatória muçulmana de Ban Ton Sai), mas desconhecia a sua irmã menor, a Phi Phi Ley, onde ainda hoje não é permitido pernoitar (não há qualquer tipo de construção na ilha) e onde, quando muito, se ia para visitar durante o dia as pinturas rupestres da Gruta Viking.

Ao eleger Maya Beach como cenário das aventuras e desventuras de DiCaprio e amigos, a 20th Century Fox causou enorme polêmica entre os ambientalistas, que acusaram a equipa de produção de interferir negativamente no ecossistema da ilha (a produtora queria plantar 200 palmeiras para dar um ar mais tropical à ilha, obteve autorização para levar 60, mas acabou por instalar 73!).

Terminadas as filmagens, todos os elementos estranhos à ilha foram retirados e, ironia das ironias, o que choca hoje é o fluxo muito significativo de barcos que rondam a famosa praia, depositando ali por dia (ainda que por pouco tempo) várias centenas de turistas, ávidos do seu quinhão de terra paradisíaco.

Em 26 de Dezembro de 2004, as Ilhas Phi Phi foram devastadas pelo tsunami que se seguiu ao Terremoto do Índico de 2004.



Himalaia

O Himalaia, Himalaias ou Cordilheira do Himalaia é a mais alta cadeia montanhosa do mundo, localizada entre a planície indo-gangética, ao sul, e o planalto tibetano, ao norte. A cordilheira abrange sete países (Índia, China, Butão, Nepal, Paquistão, Myanmar, Afeganistão) e contém a montanha mais alta do planeta, o Monte Everest.

Petra

Petra é um importante enclave arqueológico na Jordânia, situado na bacia entre as montanhas que formam o flanco leste de Wadi Araba, o grande vale que vai do Mar Morto ao Golfo de Aqaba. Em 7 de Julho de 2007 foi considerada, numa cerimónia realizada em Lisboa, Portugal, uma das Novas sete maravilhas do mundo.
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